Derrotado por 1 a 0 em Quito, o Flamengo adentrou o gramado do Maracanã na noite desta terça-feira, 28 de fevereiro, precisando mostrar muito mais futebol do que o apresentado pela equipe até então em 2023 para conseguir uma reviravolta na final da Recopa Sul-Americana, diante do bom e disciplinado time do Independiente Del Valle.
Na primeira etapa da partida em solo carioca, que por sinal contou com recorde de público, o torcedor rubro-negro gostou do que viu. Entre inúmeras finalizações perigosas e jogadas agudas, o Flamengo só não abriu o placar por um detalhe, acertando a trave duas vezes: primeiro com Thiago Maia e, logo no minuto seguinte, com Ayrton Lucas.
Mas o futebol é realmente uma "caixinha de surpresas", e justo na etapa em que não foi bem - deixando muito a desejar em criatividade e intensidade -, o Flamengo igualou a decisão: aos 50' do segundo tempo, literalmente no último minuto do tempo regulamentar, Arrascaeta marcou seu primeiro gol no ano após boa jogada e cruzamento rasteiro de Cebolinha pelo lado esquerdo.
Os 30 minutos da prorrogação passaram sem grandes lances ou maior pressão rubro-negra, com o time de Vítor Pereira dando sinais de cansaço. O Independiente Del Valle, por sua vez, se mostrou "satisfeito" em adotar uma postura defensiva, priorizando sobreviver no confronto e enviar a decisão para os pênaltis. E assim foi.
Nas penalidades, o herói do tempo regulamentar acabou sendo o vilão para o Flamengo: Arrascaeta, responsável por abrir as cobranças pelo time brasileiro, parou em grande defesa do goleiro Ramírez. Os quatro cobradores rubro-negros seguintes até foram às redes, mas o Del Valle simplesmente não errou. 5 a 4, título inédito para os equatorianos e Maracanã em silêncio. E a pressão ainda maior sobre o Vítor Pereiro.
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